Apesar de ter sido acusado de usar o cargo para benefício pessoal, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, irá permanecer no cargo por decisão do presidente Michel Temer. O comunicado foi feito pelo porta-voz do Planalto, Alexandre Parola.
“O presidente Michel Temer ressalta que todas as decisões sob responsabilidade do Ministério da Cultura são e serão encaminhadas e tradadas estritamente por critérios técnicos, respeitados os marcos legais e preservada a autonomia decisória dos órgãos que o integram, tal como ocorreu no episódio de Salvador”, acrescentou o porta-voz.
Após pedir demissão, na última sexta-feira, 18, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que teria saído por ter sido pressionado em pelo menos cinco ocasiões por Geddel. Segundo Calero, ele pedia para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) liberasse construção de prédio de luxo em Salvador. (Do O Povo Online)