A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O governo entende, segundo a assessoria da câmara, que nas categorias com mais genéricos o reajuste autorizado pode ser maior porque a concorrência é mais ampla e o mercado se autoregula. Mais da metade dos medicamentos está na categoria em que só será permitido aumento de 4,45%. Confira abaixo o teto de reajuste autorizado em cada categoria.
O reajuste, conforme a câmara, levou em consideração o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos doze meses encerrados em fevereiro de 2010.
Indústria Quem conceder reajuste superior ao teto estipulado, pode receber multa entre R$ 212,00 e R$ 3,2 milhões, de acordo com informações da CMED. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) estima que o reajuste médio será de 4,6%.
Ainda conforme o sindicato, nos últimos anos, “as indústrias farmacêuticas e farmácias mantiveram os preços ou aplicaram aumentos inferiores aos índices autorizados”.
Fonte: globo.com