No Ceará, 75 escolas públicas foram selecionadas para receberem investimentos do programa federal Mais Ciência na Escola. Nesta sexta-feira, 14, o Governo do Ceará oficializou a adesão à iniciativa em solenidade realizada no Palácio da Abolição, em Fortaleza, com as presenças da ministra Luciana Santos; da vice-governadora do Ceará, Jade Romero; da senadora Augusta Brito; secretários de Estado; prefeitos (as); entre outras autoridades.
Com foco na democratização da ciência, o programa é resultado de uma estratégia que integra os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Educação (MEC). A perspectiva é beneficiar duas mil escolas em todo o País, com investimento de R$ 200 milhões.
O investimento no Ceará é de R$ 7,5 milhões. O programa dissemina o letramento digital e a educação científica na educação básica, por meio da implantação de laboratórios maker (ciência prática) nas escolas, acompanhados de planos de atividades, formação de professores e bolsas para professores e estudantes que conduzirão as atividades.
Também será promovida parceria entre escolas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação com caráter de extensão. Além disso, o programa deve fortalecer os programas Escola em Tempo Integral e Estratégia Nacional Escolas Conectadas.
As 75 escolas – 58 municipais e 17 estaduais – localizadas em 15 municípios: Fortaleza, Horizonte, Maracanaú, Itaitinga, Quixadá, Quixeramobim, Juazeiro do Norte, Solonópole, Ibicuitinga, Redenção, Mauriti, Maranguape, Baturité, Limoeiro do Norte e Ipaporanga. As escolas cearenses selecionadas vão contar 75 professores que devem receber bolsas para conduzir a aplicação dos planos de atividades, e 750 alunos dessas mesmas escolas também com bolsas, para atuar como monitores. Em Quixeramobim, devem receber o programa as escolas Virgílio Távora, Martins de Almeida, Marinho de Goes, Escola Agrícola, José Carlos da Silva e Alfredo Machado.
No Ceará, o projeto aprovado para a primeira fase foi submetido pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), com articulação da Secitece junto ao MCTI. Há planejamento para uma segunda fase com o projeto da Universidade Federal do Ceará e uma terceira com o Instituto Federal do Ceará (IFCE).
Com Ascom Governo do Estado.