Na manhã de ontem, Edson Facó, que é o atual secretário de Finanças da gestão Pavone, participou de uma audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Quixeramobim para debater a Lei Orçamentária de 2019.
A reunião estava correndo bem, até que Facó bateu com a língua nos dentes e criou mais uma polêmica para o seu currículo. Desta vez, sugeriu que as secretarias de Esporte, Cultura e Meio Ambiente fossem reduzidas ou se transformassem em uma pasta só.
Como não poderia ser diferente, a declaração gerou forte reações dos vereadores, de entidades culturais e de lideranças municipais.
Mas esta não é a primeira vez que o homem forte da gestão Pavone cria confusão por falar demais. Em junho passado, ele chegou a afirmar que o seu chefe não deveria ser investigado porque outros 100 prefeitos no Estado também cometem as mesmas irregularidades que ele.
Em setembro, chegou a sugerir a suspensão do convênio com o Hospital Infantil, o cancelamento de serviços prestados no Hospital Regional e o fechamento da policlínica e de alguns postos de saúde do município.
Se Facó está mesmo preocupado com as finanças municipais, por que então não propõe a redução do salário do prefeito e dos seus secretários?