A melhora dos sistemas educacionais é citada por todos os órgãos internacionais como uma das grandes questões `a espera de resolução para a América Latina. A revolução demográfica que acompanhou o alargamento da classe média durante os últimos anos resultou, por sua vez, em uma maior demanda de planos de educação superior e de qualidade. A educação deve ser a fonte que nutre um tecido social e econômico mais inclusivo, próspero e produtivo. O Brasil, depois de mais de uma década de políticas e investimentos públicos destinados aos jovens, vai recolhendo os frutos. Suas universidades dominam de modo espantoso a lista dos melhores centros de ensino superior, elaborada pela primeira vez pela publicação britânica Times Higher Education, ainda que a crise econômica e das contas públicas ameacem esses ganhos.
A Universidade de São Paulo e a Universidade Estadual de Campinas, ambas públicas, ocupam o primeiro e o segundo lugar, respectivamente, e um total de 23 instituições brasileiras aparecem na lista das 50 melhores. O Chile é o segundo país com maior representação (11 universidades), com a Universidade Pontifícia —terceira colocada— e a Universidade do Chile —quarta. O México coloca dois representantes entre as 10 primeiras: o Instituto Tecnológico de Monterrey e a Universidade Autônoma do México (UNAM), somando oito instituições na tabela geral. (fonte: EL PAÍS BRASIL)