Em um tempo em que o amor se mede não apenas por palavras, mas por gestos e permanência, Alfredo Almeida Machado e Terezinha do Menino Jesus Holanda Machado escreveram uma das mais belas histórias de dedicação que Quixeramobim já testemunhou. Unidos pelo matrimônio em 19 de março de 1960, eles construíram uma vida que foi muito além de uma simples união – foi um verdadeiro legado de amor, respeito e família.
Desde o início, Alfredo e Terezinha formaram um casal exemplar. Ele, um homem público dedicado a Quixeramobim como prefeito e deputado; ela, a mulher forte que equilibrava com graça e firmeza os papéis de esposa, mãe e anfitriã. Juntos, eram sinônimo de parceria – onde um ia, o outro estava presente, seja nos compromissos políticos, nas recepções em casa ou no cuidado com a comunidade.
Sua residência, tanto na cidade sob a sombra dos benjamins quanto no sítio Manituba, era um refúgio de acolhimento. Terezinha, com seu sorriso tranquilo e postura elegante, era o coração do lar, enquanto Alfredo, com sua liderança e generosidade, trazia para perto de si amigos, aliados e quem precisasse de apoio. Juntos, eles criaram um ambiente onde todos se sentiam em família.
O casal viveu 41 anos de matrimônio, até a partida de Alfredo, em 15 de julho de 2001. Desse amor, nasceram quatro filhos – Alfredo Ricardo, Maria Teresa, Afonso Celso e Sérgio Eduardo –, que se tornaram o reflexo do que os pais mais valorizavam: união, educação e respeito. Terezinha, mesmo após a perda do marido, manteve viva a chama desse amor, cultivando as tradições da família e sendo a guardiã da memória de Alfredo.