O município de Quixeramobim está entre as 158 cidades do Ceará que conquistaram o Selo UNICEF 2021-2024, destacando-se pela melhoria nos índices de vacinação, permanência escolar e fortalecimento dos sistemas de proteção. Destacam-se também as ações do Núcleo de Cidadania de Adolescentes (NUCA), que contribuíram para a conquista do selo pela sexta vez.
De acordo com a gestão municipal de Quixeramobim, foram implementadas políticas públicas baseadas em indicadores sociais que resultaram em impactos significativos, como a redução da mortalidade infantil, a oferta de serviços e programas executados e a diminuição da violência e da exploração sexual.
“Este selo representa o reconhecimento público aos municípios que se destacam na garantia dos direitos e na redução das desigualdades que afetam crianças e adolescentes. É o resultado de um trabalho conjunto entre a população e profissionais dedicados a transformar a realidade da nossa cidade”, ressaltou a Prefeitura de Quixeramobim, por meio de nota.
Selo UNICEF
O Selo UNICEF é uma iniciativa do UNICEF para fortalecer as políticas públicas municipais voltadas para crianças e adolescentes. Ao aderir ao Selo UNICEF de forma espontânea, os municípios assumem o compromisso de manter a agenda de suas políticas públicas pela infância e adolescência como prioridade.
A metodologia inclui o monitoramento de indicadores sociais e a implementação de ações que ajudem o município a cumprir a Convenção sobre os Direitos da Criança, que no Brasil é refletida no Estatuto da Criança e do Adolescente. O sucesso do Selo UNICEF é resultado da parceria entre UNICEF e governos estaduais e municipais por meio da atuação integrada e intersetorial. A atual edição (2021-2024) contou com a participação de 2.023 municípios de 18 estados. Desses, 923 alcançaram todas as metas e foram certificados.
Para chegar a grandes resultados, as cidades premiadas se empenharam em cuidar bem da primeira infância e da adolescência; melhorar a educação – da creche até a transição de jovens para o mundo do trabalho –; investir na saúde física e metal de meninas e meninos; promover hábitos de higiene e acesso à água limpa; proteger crianças e adolescentes das violências; e garantir a proteção social às famílias vulneráveis, em especial aquelas oriundas de povos e comunidades tradicionais.