Uma investigação coordenada pela Polícia Civil resultou, nessa sexta-feira, 07, na prisão preventiva de um professor, de 27 anos, preso por estupro de vulnerável, na cidade de Canindé, no Sertão Central. Além da captura, o bloqueio de uma conta bancária e mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelos investigadores.
Na terça-feira, 4, os policiais civis da Delegacia Regional de Canindé foram procurados pelos familiares de três crianças, todas de 10 anos, para comunicar o crime. Com base nas oitivas, o suspeito teria levado as crianças para uma sala de aula vazia e praticado atos libidinosos na frente dos três meninos. Diante da gravidade, os investigadores instauraram um inquérito policial e representaram pela prisão preventiva do alvo, que foi acatada pelo Poder Judiciário. Com a decisão judicial em mãos, os policiais civis conseguiram êxito na prisão do suspeito.
Ele, que trabalhava de forma temporária e que apenas cobria folga de professores fixos, foi preso em seu imóvel nas primeiras horas da manhã de ontem, 07. O homem foi conduzido à Delegacia Regional de Canindé, onde todos os trâmites para sua prisão foram realizados. Agora, as investigações permanecem com a finalidade de identificar outras possíveis vítimas. Com isso, o alvo foi colocado à disposição da Justiça.
A Secretaria Municipal de Educação de Canindé informou que o secretário da pasta, Wellington Tavares, já acompanhava o caso e tomou medidas para que a Polícia Civil pudesse prosseguir com a investigação.
“Na quarta-feira, Wellington foi informado sobre a situação. Com a diretoria da escola, prestou todo o suporte necessário às crianças e suas famílias, ouvindo-as, acolhendo-as e orientado-as a formalizar a denúncia para que a medidas legais fossem tomadas”, disse a Secretaria.
Ainda conforme a pasta, o professor não possuía vínculo empregatício permanente com a rede municipal de educação, atuando apenas como professor substituto, inclusive em outras redes de ensino na cidade.
“A Secretaria de Educação de Canindé informa que as crianças envolvidas estão recebendo acompanhamento de assistentes sociais e psicólogas do município, garantindo todo o suporte necessário”, disse o órgão.