Depois de ter uma das paredes pichadas, a Capela do Cruzeiro de Quixeramobim, um dos locais mais visitados da cidade, voltou a ser alvo de vandalismo nas últimas horas. O caso foi divulgado na manhã deste domingo, 15, pelas redes socias.
Um nota de repúdio divulgada no perfil do Instagram @cruzeirodequixeramobim denunciou que pessoas que visitam o local estão subindo no teto da capela através do portão e danificando a edificação. “É inaceitável que vândalos continuem utilizando esse local para atos de vandalismo. Além da irresponsabilidade de grupos que fazem fogueiras em uma região onde o risco de incêndio na serra do Boqueirão é iminente, já houve caso de pichação nas paredes e agora vemos que alguns estão subindo no teto da capela através do portão, o que pode danificar o mesmo”.
A capela, ainda em fase de conclusão, só foi reerguida após uma grande mobilização, que contou a sensibilização e adesão de muitos moradores da cidade. “Muitas pessoas têm se dedicado incansavelmente para levar materiais de construção e investir seu tempo e recursos financeiros, unindo-se em um propósito comum: a restauração desse importante patrimônio histórico. No entanto, esses grupos, sem qualquer apreço pela preservação e respeito ao nosso trabalho, estão colocando em risco todo o progresso alcançado até o momento”.
A nota destaca ainda uma preocupação, que é de muitos que estão à frente da organização que trabalha para finalizar a capela: que ela sofra o mesmo destino de antes. “É revoltante perceber que, se essas pessoas não tomarem consciência dos danos que estão causando, correremos o risco de presenciar o mesmo destino cruel que a capela já sofreu em outros momentos: ser sucumbida pelo vandalismo. Esse lugar sagrado, carregado de significado para nossa comunidade, poderá ser destruído por uma minoria irresponsável”.
Foi solicitado apoio das autoridades para que possam garantir segurança no local. “Solicitamos, encarecidamente, que as autoridades competentes tomem providências imediatas para coibir essas práticas de vandalismo. Exigimos uma maior vigilância nessa região, a fim de preservar esse espaço de importância cultural e religiosa para todos nós”.