Os Ministérios da Educação e da Saúde anunciaram, nessa quarta-feira, 4, edital que prevê dez novos cursos de medicina para o Ceará. A medida, direcionada a instituições privadas, e pensada para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e o programa Mais Médicos, deve impactar estudantes de diferentes regiões de saúde, abrangendo diversos municípios cearenses. O governador Elmano de Freitas comemorou nas redes sociais e destacou a importância da iniciativa.
“Excelente notícia para nosso estado! Os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Nísia Trindade, anunciaram hoje a abertura de edital que prevê 10 novos cursos de Medicina para o Ceará. No total, serão destinadas 600 vagas para os alunos do estado. Além de formar novos profissionais, o edital ajuda a movimentar a economia dos nossos municípios”, comemorou Elmano.
O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em evento sediado em Brasília. O edital, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (4), tem o objetivo de descentralizar as oportunidades de formação. De acordo com o MEC, a iniciativa pode gerar até 600 vagas para os estudantes no Ceará.
“O que estamos fazendo aqui hoje é dar protagonismo e liderança ao governo federal nas estratégias da política de abertura de novos cursos e formação médica no Brasil. O edital foi feito a partir de muito diálogo, de forma técnica e visando o fortalecimento do SUS, seguindo a Lei do Mais Médicos”, pontuou o ministro da Educação.
O ministro Camilo Santana, também ressaltou que qualquer instituição de educação superior pode participar do edital, concorrer e apresentar propostas, desde que esteja dentro dos critérios especificados no documento. “O objetivo é focar na qualidade da formação dos nossos profissionais de saúde. Também é fundamental olhar para os vazios, tanto de médicos quanto de formação, ou seja, a desconcentração. Para isso, um dos critérios deste edital é a fixação. O esforço do Mais Médicos é garantir que esse médico possa ficar na região em que há baixa taxa de médicos por habitantes”, concluiu Camilo Santana.