Na última sexta-feira, 20, o Banco do Nordeste promoveu amplo diálogo com entidades parceiras e representantes dos setores produtivos do Ceará para programar a alocação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para 2020. A reunião realizada no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) resultou no plano de destinação do crédito de R$ 4,89 bilhões.
A reunião foi conduzida pelo presidente da instituição, Romildo Rolim, que destacou a relevância da construção participativa do processo e o foco estratégico do Banco. “O orçamento geral que temos previsto para 2020 do FNE é de R$ 29,3 bilhões. Pretendemos reforçar nossa atuação nos segmentos de micro, pequenas e médias empresas, além do microcrédito. Para isso contamos com a parceria de todo setor produtivo”, frisou.
Essas reuniões são promovidas em toda a área de atuação do BNB, que inclui todo o Nordeste e o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. A ação segue diretrizes e orientações gerais do Ministério do Desenvolvimento Regional, do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), do Novo Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), dentre outros normativos e documentos de planejamento de referência. A proposta elaborada será submetida à ratificação pelo Condel.
“O processo de planejamento da distribuição dos recursos do FNE é bastante participativo, reunindo entidades de classe, parceiros institucionais e órgãos governamentais. Para o orçamento do FNE 2020, avaliamos desempenhos anteriores, cenário econômico e demandas atuais, com vistas contemplar adequadamente diversos setores e seus agentes produtivos, tudo isso atrelado a nossa missão institucional de atuar como o Banco de desenvolvimento da Região Nordeste”, declara o superintendente estadual do BNB no Ceará, Rodrigo Bourbon Nava.
Em 2018, o Banco do Nordeste aplicou R$ 32,6 bilhões do FNE distribuídos entre os diversos portes e setores da economia. Em 2019, até o momento, já foram aplicados R$ 18,5 bilhões, dos R$ 27,7 bilhões disponíveis para o ano.
A programação leva em conta ainda preceitos legais de alocação mínima de recursos no Semiárido e nos demais espaços priorizados pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e de acordo com o porte do cliente, garantindo crédito para as regiões menos favorecidas e para os mini e pequenos empresários e produtores rurais.
Participaram também membros do Ministério do Desenvolvimento Regional e Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), entidades que coordenam, com o BNB, a elaboração da programação anual do FNE. (Da Ascom)