Com um número de detentos 74% maior que o de vagas em presídios, o desafio do Ceará é desafogar as unidades traçando metas numéricas e ações estratégicas, como a ressocialização dos presos e a elaboração de uma “cultura do não encarceramento”. A consideração é de Hélio Leitão, titular da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), que aponta, como objetivo, que a superlotação seja zerada. “O ideal não existe, mas ele deve ser perseguido. O ideal é uma meta, e a gente vai trabalhar para isso”.
O Ceará tem 21.682 pessoas cumprindo penas, sendo 18.109 em regime fechado ou provisório, de acordo com contagem da Sejus do último dia 7 de janeiro. O número de vagas do sistema é 10.636. Assim, a diferença entre a capacidade e o número de presos em regime fechado ou provisório chega a 7.473 . (Fonte: O POVO)