José Múcio explicou melhor essa colocação: Se você vê o conjunto de obras que existem hoje no Brasil, o volume de obras, diante das obras que se apresentam com algumas irregularidads, é muito pouco?
“Isso é natural”, disse, nesta quinta-feira, 25, em Fortaleza, o ex-ministro das Relações Institucionais do Governo Lula e hoje ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio, ao ser indagado sobre várias denúncias de irregularidades envolvendo obras no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e que foram alvo de pedido de suspensão de verbas por parte desse tribunal.
José Múcio explicou melhor essa colocação: “Se você vê o conjunto de obras que existem hoje no Brasil, o volume de obras, diante das obras que se apresentam com algumas irregularidads, é muito pouco”.
O ministro ainda explicou que primeiro é preciso entender o fato de que existem irregularidades que “não são de propósito, que não são de má fé e que não trazem o dolo”. A partir disso, observou, cabe ao TCU, quando identifica onde não houve dolo, orientar “e esse tem sido o grande papel de Ubiratan Aguiar (presidente). O tribunal não vem só para punir, mas para orientar”.
José Múcio afirmou que os questionamentos feitos pelo TCU em algumas obras estão, aos poucos, sendo esclarecidos. Um exemplo disso: o primeiro estágio de construção da hidrelétrica de Belmonte, a terceira maior hidrelétrica do mundo, teve aprovação por unanimidade. Múcio veio ao Ceará para participar, nesta noite de quinta-feira, no Theatro José de Alencar, da solenidade de entrega da Medalha da Abolição ao presidente do TCU, o cearense Ubiratan Aguiar.
Nessa mesma ocasião, sob o comando do governador Cid Gomes, receberá comenda também a Federação dos Agentes de Saúde. Além de José Múcio, vieram conferir o ato mais cinco ministros de um total de nove que integram o Tribunal de Contas da União. Múcio foi recebido no aeroporto pelo deputado federal e presidente regional do PTB, José Arnon.
(Fonte: Blog do Eliomar)