A situação dos animais de rua em Quixeramobim, no Sertão Central, tem se agravado nos últimos meses e gerado crescente preocupação entre moradores e ativistas da causa animal. A presença constante de cães abandonados pelas ruas da cidade evidencia a ausência de políticas públicas voltadas ao controle populacional e ao bem-estar animal, o que tem provocado críticas e cobranças por parte da sociedade civil.
Entre os principais problemas apontados estão a inexistência de programas permanentes de castração, a falta de campanhas de vacinação e vermifugação, e a ausência de um abrigo municipal com estrutura adequada para acolher os animais. Além disso, a população denuncia a carência de atendimento veterinário gratuito ou subsidiado, a escassez de ações educativas sobre guarda responsável e a ineficácia da fiscalização contra maus-tratos.
O tema tem ganhado destaque nos veículos do Sistema Maior de Comunicação nos últimos dias. Em coluna publicada no portal Repórter Ceará, Sérgio Machado, diretor-presidente do grupo, classificou a situação como “uma ferida aberta” e cobrou posicionamento das autoridades municipais. “Quixeramobim, assim como centenas de municípios pelo Brasil, precisa sair da inércia. A ausência de políticas públicas eficazes para os animais de rua é uma ferida aberta. Falta estrutura, faltam programas de castração, educação ambiental, campanhas de adoção, fiscalização contra maus-tratos e principalmente: vontade política”, destacou.
Além do sofrimento dos animais, a situação representa um risco à saúde pública, com possibilidade de transmissão de zoonoses, além de contribuir para acidentes de trânsito e afetar negativamente a imagem urbana da cidade. A população tem se mobilizado nas redes sociais e em manifestações públicas, exigindo do poder público a criação de um plano municipal de proteção animal, com orçamento próprio, metas definidas e ações contínuas.
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