A passagem molhada localizada no Rio Quixeramobim está novamente sendo lavada pelas águas do Fogareiro e Barragem, mas dessa vez não por conta da chuva, mas de uma operação comandada pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos, a Cogerh, atendendo, conforme orientação do comitê da Bacia do Banabuiú, a reivindicação de moradores ribeirinhos, para liberação de água dos reservatórios.
No dia 25/10, moradores que vivem às margens do Rio Quixeramobim realizaram manifestação em frente a Cogerh, em Quixeramobim, para solicitar a liberação das águas para perenização do trecho dois do Rio, beneficiando comunidades ribeirinhas. A operação foi analisada e liberada no dia 31/10 depois de reunião extraordinária do Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Banabuiú.
Ficou aprovado pelo prazo de 45 dias liberação de águas do Fogareiro para Barragem em 1. 000 l/s (lê-se litros por segundo), totalizando quase 4 milhões de metros cúbicos, e Barragem ao Rio Quixeramobim, 500 l/s, com volume de liberação de quase 2 milhões de metros cúbicos.
A medida gerou polêmica. Há quem não defenda a liberação pelo fato da dificuldade no armazenamento ao longo dos últimos anos e, agora, com reservatórios cheios, se a medida não poderia afetar o abastecimento da cidade a longo prazo. Conforme apurado junto à Cogerh, a operação não traz prejuízo ao abastecimento.