A decretação de prisão de João Santana atinge em cheio Dilma Rousseff. Os processos de impeachment no Congresso e de cassação do mandato no Tribunal Superior Eleitoral ganharam um reforço de peso.
Dos cerca de 7,5 milhões de dólares repassados ao marqueteiro no exterior, os pagamentos mais recentes, segundo os investigadores da Lava Jato, ocorreram no final de 2014, época em que o publicitário atuava ativamente na campanha à reeleição de Dilma.
Dias após o fim do segundo turno, o lobista Zwi Skornicki repassou dinheiro a offshore panamenha Shellbill Finance SA, de João Santana e sua mulher e sócio, Mônica Moura, cuja prisão também foi decretada.
Foram nove transações, totalizando ao menos 4,5 milhões de dólares. A Shellbill Finance SA não foi declarada às autoridades brasileiras.
A Lava Jato acredita que os pagamentos têm origem no esquema de corrupção da Petrobras e são referentes a “serviços eleitorais prestados para campanha de partidos políticos”. Ou seja: não é caixa 2, é propina. (Do Blog Felipe Moura Brasil – Veja)