No Dia Mundial da Saúde, que transcorre hoje, 7 de abril, a Prefeitura de Fortaleza lança a campanha “Dengue na minha casa, não: Fortaleza livre da dengue!” Além do combate direto à proliferação do mosquito Aedes aegypti, o lançamento contará com atividades educativas e de mobilização social, e ainda com a prestação de serviços, como verificação da pressão arterial, vacinação e consultas veterinárias. O evento ocorre das 8:30 às 11 horas, no Centro Educacional de Referência Professora Maria José Santos Ferreira Gomes, no Quintino Cunha (Rua Ipiranga, 93 – Quarteirão 144).
O Quintino Cunha, bairro que tem hoje um índice de 2,29 casas com focos de dengue em cada 100, terá todas as 18.273 residências visitadas, atingindo quase 50 mil pessoas. Também serão visitados 464 terrenos baldios e 35 pontos estratégicos, locais como sucatas e borracharias, mais vulneráveis ao mosquito transmissor. Além das visitas, a campanha dará grande atenção ao trabalho educativo. A população residente nas áreas que margeiam a linha férrea do Metrofor, entre a Av. Perimetral e a Av. Mister Hull, e os canais do Sossego e Malvinas receberão informações sobre dengue e educação ambiental, como o destino correto do lixo e uso apropriado de áreas ribeirinhas e margens de canais. Também serão feitas palestras e exposições educativas, em locais como escolas e associações de moradores, e a divulgação das ações do movimento por carros de som.
Diversos setores da Saúde, limpeza pública, Corpo de Bombeiros e o Metrofor estão envolvidos. A campanha reforça o trabalho de combate à dengue desenvolvido pelo Município, que já funciona de forma permanente. Cada residência da Capital recebe uma visita de dois em dois meses para controle de focos do mosquito, enquanto locais considerados pontos estratégicos são visitados quinzenalmente. O supervisor do DTE da Regional III, Sidrônio Ferreira, ressalta ainda que o movimento serve de alerta à população para não jogar lixo na rua, atitude que durante o período de chuvas tem efeito ainda mais negativo do que o constatado no dia-a-dia, já que esse lixo pode também oferecer locais para a procriação do mosquito.
(Fonte: Jornal O Estado)